Sinto como estivesse navegando em um mar de tormenta, sendo
jogada contra as ondas de lembranças, sentimentos e devaneios que forçam e
ameaçam romper a frágil estrutura da minha sanidade, deixando assim, à deriva
todos os planos, certezas e qualquer possibilidade de esperança que pudesse
existir em dias melhores.
A maré alta invade todas as minhas estruturas e as ondas de
tristeza e pessimismo alcançam alturas nunca vista ou imaginadas, e aos poucos
começam a causar pequenas fissuras no casco que outrora era considerado
indestrutível. Não há mais nada que possa ser feito! Os ventos gélidos da
incerteza e ansiedade tomaram o leme e me levam para longe da terra firme e de
tudo que pra mim era referência de segurança e proteção.
O fato é que aqui estou entregue á minha própria sorte, e na
tempestade, fúria das águas e dos ventos já não sei mais como retornar ao cais.
Tudo é caos! Agora não consigo distinguir a realidade da alucinação e em meio à
insônia e ao caos que toma o leme, meu espírito e todas as células existentes no
meu corpo estão desfalecendo.
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