Um dia já fui livre, nos campos
floridos dançava nos braços do vento ao cai da tarde, e brincava de ser feliz entre as
mais belas flores que possam imaginar, flores de essências e cores diversas.
Por
muito tempo esqueci do tempo, me lembrando deste apenas quando as estações do
ano mudavam de tonalidade embelezando os campo e bosques.
Ah como fui feliz, livre, como
fui eu, mas as sombras da ilusão juntamente com a curiosidade evadiram meu
pensamento e me seduziram, e quando me dei por mim estava com um grilhão nas mãos
e como não bastasse estava preso em uma gaiola... que me deixava muito confuso,
horas me sentia muito feliz, outra hora estava apaixonado, com ódio, raiva... o
mais estranho é que eu não conseguir ver as grades, mas sabia que elas existiam
porque eu estava preso, mas sabia que quando eu quisesse poderia sai daquele encarcere,
mas uma forca maio me prendia naquele lugar. Depois de muito tempo pensando acadei planejando uma fuga, mas nesse momento finalmente descobri quem era meu carrasco, que criatura desalmada me mantinha naquele lugar tão solitário, triste e sem vida. Descobri que eu era meu próprio carrasco, que estava aprisionado em um coração selvagem, vagabundo e sem princípios que me encarcerava
pela simples satisfação de ter o que dominar... Ainda hoje busco escapar desta
prisão, ser novamente livre e tentar quem sabe apagar as marcas, esquecer o passado e ser feliz.