No silêncio da noite as sombras me tomam de súbito
enquanto um vento frigido me cobre e invade meu peito, é como brisa
leve vago entre os bosques esquecidos de minha alma onde a solidão e a tristeza
há séculos fazem morada alimentando-se apenas da minha dor e incertezas, que me
enfraquece e me matam silenciosamente.
E minha alma desfalece pouco a pouco, esvaindo-se tão
lentamente que chego a pensar que é mais um castigo para quem já sofre a uma
eternidade. Sinto uma angústia inexplicável e lentamente meus olhos se fecham na
escuridão que rodeia a minha alma, e desejando não mais acordar sinto-me cair
num poço sem fundo, em um abismo onde nem a morte deseja me acolher.
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