domingo, 3 de junho de 2012

PRENSIONE


Um dia já fui livre, nos campos floridos dançava nos braços do vento ao cai da tarde, e brincava de ser feliz entre as mais belas flores que possam imaginar, flores de essências e cores diversas.
Por muito tempo esqueci do tempo, me lembrando deste apenas quando as estações do ano mudavam de tonalidade embelezando os campo e bosques.
Ah como fui feliz, livre, como fui eu, mas as sombras da ilusão juntamente com a curiosidade evadiram meu pensamento e me seduziram, e quando me dei por mim estava com um grilhão nas mãos e como não bastasse estava preso em uma gaiola... que me deixava muito confuso, horas me sentia muito feliz, outra hora estava apaixonado, com ódio, raiva... o mais estranho é que eu não conseguir ver as grades, mas sabia que elas existiam porque eu estava preso, mas sabia que quando eu quisesse poderia sai daquele encarcere, mas uma forca maio me prendia naquele lugar. Depois de muito tempo pensando acadei  planejando uma fuga, mas nesse momento finalmente descobri quem era meu  carrasco, que criatura desalmada me mantinha naquele lugar tão solitário, triste e sem vida. Descobri que eu era meu próprio carrasco, que  estava aprisionado em um coração selvagem, vagabundo e sem princípios que me encarcerava pela simples satisfação de ter o que dominar... Ainda hoje busco escapar desta prisão, ser novamente livre e tentar quem sabe apagar as marcas, esquecer o passado e ser feliz.

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