quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Acho que foi amor!


Deixa eu te dizer uma coisa: eu acho que foi amor! Digo acho porque não sei ao certo o que sentia quando estava ao seu lado, já que era um verdadeiro misto de emoções. Mesmo não sabendo ao certo se era amor ou apenas uma paixonite aguda posso dizer que sua presença foi importante na minha vida por dezenas de fatores. Se dúvida tua presença me deu coragem e asas para voar, me deu força para seguir em frente mesmo quando eu achava que não adiantava mais lutar porque a guerra já está perdida.

Talvez não fosse amor, mas depois que quebramos o gelo percebi que gostava de estar com você, assim como também percebi que seu jeito de durão e cara de brabo era só fachada para esconder o ser maravilhoso que você era. Nem vou falar do coração gigante e gentil que carregas nos braços por não cabe no peito. Quem diria que por trás do homem sério e casca grossa teria um rapaz gentil, atencioso, responsável, divertido e com um coração simplesmente maravilhoso. Eita! De quebra ainda tinha um sorriso deslumbrante que ilumina tudo de Norte a Sul, do Oiapoque ao Chuí.

Se não foi amor carnal foi amor fraterno, daquele tipo ensinado pelo homem que morreu por amar demais a humanidade que não sabia amar. Cá pra nós, aqueles seus olhos meigos, manso e radiante me passava uma paz, perseverança e fé tão grande e forte que chegava a aquecer minha alma, não só a aminha, mas também de todos que tivessem o privilégio de conhecê-lo.

Rapaz você era um milagre, ou melhor, fazia os milagres acontecerem com muita facilidade, era inexplicável! Quando estava ao seu lado minha alma se enchia de alegria e de uma sensação de felicidade, fé e certezas inabaláveis.

As vezes fico pensando e não sei quando exatamente nem como você entrou em minha vida, mas sei que foi no momento que eu estava a deriva, que já não via mais razões para existir. Depois de  tudo que vivemos não sei porque hoje andamos em linhas paralelas que não se cruzam. Não sei porque mantemos os mesmos endereços de antes se as correspondências com notícias, suas, minhas, nossas não chegam. Ainda mantemos os mesmo números de telefone de anos atrás, mas eles não tocam. Talvez ainda reste um fio de esperança... Uma vontade de voltar a quele endereço, de fazer aquela ligação tão esperada do outro lado... Talvez... 

O fato é que da mesma forma que você entrou na minha vida você saiu. Mas não tenho arrependimentos grandiosos, só sinto por não ter te dado um mapa, uma bússola ou qualquer coisa do tipo que trouxesse você de volta mim, pra nós.  

 

 

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