Sempre sonhei
em ser uma pessoa livre, na verdade desde criação já era notório minha
constante autonomia, sempre detestei depender de outrem, mas por ingenuidade ou
burrice acreditei que seria mais feliz se tivesse com quem compartilhar os momentos,
sorrisos, brincadeiras e a vida, quando na verdade deveria ter percebido que a
minha felicidade estava no que já tinha; minha liberdade. Que não precisava compartilhar
minha vida, meu quarto e minha cama com alguém para ser feliz.
E os meus sonhos de ser livre, viajar seguir
sem destino e sem dada para voltar? Esses sonhos ficaram aprisionados em um
relacionamento que até que me faz bem, mas me limita que sufoca que não me
deixa ser livre para voa voltar ou não dependendo da minha vontade, então fico
como pássaro aprisionado em uma gaiola imaginaria de onde vejo os campos
floridos, os animais que vivem livremente, as flores que tem sues perfumes
espalhado e levado para longe pelo vento que brinca com as arvores, flores e
olhas. Preciso de liberdade, sair, sentir o vento no rosto, preciso me perder
das certezas e da vida certinha que tenho que me faz refém que não me deixa
ousar voos mais altos. Hoje morro silenciosamente a cada segundo, presa a um
sistema que me limita e uma vida imposta pelo destino que gosta de brincar com a vida
de nós, simples mortais.
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